domingo, 19 de junho de 2011

Profº Pedro emociona familiares na Festa da Família ao comentar o Evangelho.

Boa tarde gente!
PAZ!
Vivemos aqui hoje, um momento de celebração ecumênica.
Ecumenismo, assim como qualquer outra palavra que começa com a sílaba eco – assim como as palavras ecologia, economia, ecossistema – sempre quer dizer algo relacionado à casa.
Sempre que falamos em casa automaticamente nós associamos com um lugar que nos acolhe, um lugar que nos protege. O espaço da família – independente de como for configurada esta família. Assim como a nossa casa: nossa casa é um lugar que nos acolhe; que nos protege e é o espaço de nossa família.
Contudo, a casa da sílaba eco é mais ampla: ela também nos acolhe e nos protege. E também é o lugar da nossa família. Uma família muito maior: composta por cada um dos seres humanos. Esta casa é o mundo!
Vocês já pararam para pensar como cada um dentro da sua casa é diferente? Como os filhos são diferentes uns dos outros? Como seus pais são diferentes um dos outro? Como você é diferente do seu irmão e da sua irmã?
Nesta nossa grande casa que é o mundo, cada um que mora nela possui características diferentes, tem um jeito de ser diferente e existe de forma diferente. E em respeito a cada destas pessoas e suas maneiras de ser diferente, repito:
Paz, para que todos tenham paz!
Axé, para que todos tenham axé!
Shalom, para que todos tenham shalom!
Dentre tantas outras formas de desejar o bem para os outros. Sintam-se todos acolhidos. Esta acolhida é ecumenismo vivo.

O evangelho – a epígrafe bíblica –, escrita pela comunidade de Mateus, nos convida a refletir – a pensar – a relação entre palavra e vida. Para começar esta reflexão eu peço licença para fazer duas perguntas para vocês: qual a função do sal? Qual a função da luz? (pausa)
A função do sal mais do que salgar, é de temperar! A função da luz mais do que iluminar é a de nos livrar das trevas!
Vivemos no mundo – nesta nossa casa – um momento de grande violência entre os seres humanos. Com as palavras do pensador brasileiro Leonardo Boff: Vivemos um momento diabólico! Um momento de separação. Um momento de rompimento. Um momento de banalização do mal. Um momento de desvalorização dos valores primordiais para a vida humana.
Dentre estes valores estão os valores familiares. Os valores familiares que são essenciais para a constituição do ser humano. O papel da família foi e é importantíssimo para o que somos hoje. Cada um de nós.
É em nome da preservação destes valores que eu peço para cada um aqui ser SAL e ser LUZ!
Cada um pode fazer um pouco todo dia e todo momento para melhorar o mundo! Ser protagonista na melhoria da nossa casa! Para este mundo se tornar simbólico! Um mundo de união. Um mundo de reencontro. Um mundo de re-ligamento.
Um dos grandes exercícios para melhorar o mundo é o diálogo: pais dialogarem entre si e dialogarem com os filhos; filhos dialogarem entre si e dialogarem com os pais. Cada um dialogar com o visinho, com o colega de escola e de trabalho. Ou em qualquer outro espaço onde nós estivermos.
Muitas vezes a violência é um fruto maldito da intolerância! Por não sabermos escutar.
Lembrando as palavras de Rubem Alves no texto Escutatório: mais que falar, devemos aprender a escutar.
Estas são atitudes simples para nos tornarmos sal e luz. Atitudes para darmos mais sabor ao mundo e para livrá-lo das trevas.
Cada um aqui tem o poder param ser um agente transformador do mundo!
Para encerrar, eu quero pedir para cada um virar para a pessoa ao lado, olhar no fundo dos olhos e dizer:
“Você é sal da terra. Você é luz do mundo!”
Profª; Pedro Henrique R. da Silva

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